sexta-feira, 30 de julho de 2010

MARQUES DE GOUVÊA - Neves - São Gonçalo - Niterói

DESCENDÊNCIA
Pais de Domingos Marques de Gouvêa
Avós de Manoel Torquato de Gouvêa
Bisavós de Zélia Borges de Gouvêa
Terceiros Avós de Maria Stella de Gouvêa Nunes
Quartos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. MANOEL MARQUES DE GOUVÊA. Rico Fazendeiro. Nascido e batizado por volta de 1779, na Freguesia de São Jorge, Ilha da Madeira. Falecido antes de 23 de Fevereiro de 1856, quando sua esposa é citada como viúva em Registro de Terras.

Filho de Manoel Marques de Gouvêa e Maria Fernandes. Neto paterno de Manuel Marques de Gouvêa e Jerônima Quitéria. Neto materno de João Fernandes Curto e Maria Fernandes.


Bisneto paterno de Francisco Marques de Gouvêa e Hiria Fernandes. De Brás Fernandes e Maria Fernandes. Terceiro neto paterno de José Fernandes de Gouvêa e Maria Gomes. De Domingos Fernandes e Hiria Fernandes. De Vicente Fernandes e Lianor Francisca. De Manoel Fernandes, o Branco, e Maria Fernandes.

Vinda para o Brasil
Chegou ao Brasil por volta de 1800, aos 21 anos e fixou residência na Freguesia de São Gonçalo, em Niterói, lugar que já atraíra muitos outros madeirenses, parentes seus, inclusive.

Fazenda das Neves:

Embora seu nome não conste dos documentos naturais de pesquisa, sabemos que foi homem abastado pelas terras que deixou de herança para os filhos:

Terras que pertencem a José Marques de Gouvêa e Domingos Marques de Gouvêa, na Freguesia de São Gonçalo, na Fazenda das Neves, havidas por herança de seus pais Manuel Marques de Gouveia e Dona Catharina Narcisa das Neves, digo, do Rosário, compreendem tres datas comprovadas em diferentes épocas, a saber.
Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
Livro 52 (1) – Registros 35

Casado, em 3 de Janeiro de 1804, com Dona CATARINA NARCISA DO ROSÁRIO, natural da Ilha da Madeira.
Certidão de Casamento:
Aos 3 de Janeiro de 1804, nesta Freguesia de São Gonçalo, em as casas da residência do Reverendo Pároco dela, Antonio Vicente Rodrigues Pereira, (...) foi me apresentado um mandado do muito Reverendo Dr. Juiz de Casamentos Interino, Antonio Rodrigues de Miranda.

Banhos de Casamento:
20 de Dezembro de 1803. Nesta cidade do Rio de Janeiro, em casa da Câmara Eclesiástica, sendo por parte dos contraentes assim declarados, dada a sua petição com despacho do M. Reverendo Dr. Juiz de Casamentos interino, Dr. Antonio Rodrigues de Miranda. Diz Manoel Marques de Gouvêa que ele se fez apregoar para casar com Catharina Narciza do Rozário, e como lhes não resultou impedimento algum. Em 4 de Dezembro de 1803, Manoel Marques de Gouvêa, filho legítimo de Manoel Marques de Gouvêa e de Dona Maria Fernandes, natural e batizado na Freguesia de São Jorge, Ilha da Madeira, com Catharina Narciza do Rozário, filha de Antonio Silveira Ramos, já defunto, e de Dona Catharina Thomazia, natural e batizada na Freguesia de São Mateus, na Ilha do Fayal. De contraente morador na Freguesia de São Gonçalo, e da contraente moradora na Freguesia da Sé do Rio de Janeiro (...) donde veio para esta cidade há nove para dez anos, tendo de idade treze anos, pouco mais ou menos, e há quatro meses veio da dita cidade para esta Freguesia de São Gonçalo, aonde família tem (...)* Manoel Marques de Gouvêa, de 25 anos. Solteira, livre e desimpedida, que só fizera promessa de casamento a Manoel Marques de Gouvêa, com quem quer casar de sua livre vontade e sem constrangimento de pessoa alguma, sem que haja parentesco ou algum outro impedimento (...) e que tem idade de 23 anos ou pouco mais ou menos.

Testemunhas da Noiva:
Manoel da Rosa casado, 23 anos mais ou menos, natural da Ilha de São Mateus, da Ilha do Fayal, e morador na Freguesia de São Gonçalo, há nove anos mais ou menos, onde vive de sua roça, e ao costume o diz ser primo da justificante. Antonio da Rosa Duarte, casado, de 23 anos, natural da Ilha de São Mateus, da Ilha do Fayal, e morador na Freguesia de São Gonçalo, há nove anos mais ou menos, onde vive de sua roça, e ao costume o diz ser primo da justificante. João Furtado de Mendonça, casado, cinqüenta anos, natural da Ilha de São Mateus, da Ilha do Fayal, morador na Freguesia de São Gonçalo, há vinte anos pouco mais ou menos, parente da justificante. 3 de Janeiro de 1804. Padre Francisco dos Santos Pinto. Aos 3 de Janeiro de 1804, nesta Freguesia de São Gonçalo, em as casas da residência do Reverendo Pároco dela, Antonio Vicente Rodrigues Pereira, (...) foi me apresentado um mandado do muito Reverendo Dr. Juiz de Casamentos Interino, Antonio Rodrigues de Miranda.
Testemunhas do Noivo:
José Antonio da Costa, casado, 28 anos, natural e batizado na Freguesia de Santa Bárbara, da Ilha Terceira, e morando nesta cidade de São Gonçalo há quatro anos mais ou menos, onde vive de sua lavoura (...) (...) que o justificante Manoel Marques de Gouvêa, natural e batizado na Freguesia de São Jorge, Ilha da Madeira, de onde veio para esta Freguesia de São Gonçalo, há quatro anos, teria de idade 20 anos mais ou menos. João Francisco de Castro, solteiro, 22 anos, natural e batizado na Freguesia de São Jorge, Ilha da Madeira, morador de São Gonçalo, onde tem assistido há quatro meses. Veio da sua pátria há quatro anos para a cidade do Rio de Janeiro. Bartolomeu Vieira, casado, 30 anos, natural e batizado na Freguesia das Lages, Ilha do Pico, morador de São Gonçalo há quatro anos, vive de sua lavoura.

Caixa 1830, Número 28461.
Cúria Metropolitana
Pesquisa de Ana Carolina Nunes

Nascida em 25 de Novembro de 1776, em Ribeirinha, Ilha do Faial. Falecida em 15 de Março de 1884, em São Gonçalo, aos 103 anos.

Convite para a Missa de 7º Dia
Jornal do Commércio

“Celebra-se missa 7º dia para a alma de Dona Catharina Marques de Gouvêa, em 22 de Março de 1884, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição e de São Cristóvão”.

Pesquisa de Guilherme Serra Alves Pereira
Filha de Antonio Silveira Ramos e de Dona Catharina Tomásia. Neta paterna de Antonio Silveira Ramos e Rosa Maria do Nascimento. Neta materna de Vicente Silveira e Ana Teresa da Conceição.

Bisneta paterna de Manuel João Correia e Maria Dutra. De Pascoal Luís e Catarina da Rosa. Bisneta materna de Estevão Furtado e Maria da Conceição. De José Rodrigues e Luzia Silveira dos Santos. Terceira neta paterna de Antonio Correia e Ágada João. De Antonio Luís e Maria Silveira. Terceira neta materna de Manuel João e Maria Alvernaz. De João Nunes da Fonte e Maria Silveira. De Manuel Gomes e Margarida de Almança. De Filipe Duarte e Teresa da Silveira. Quarta neta paterna de João Correia e Ana Brás. De Tomé Rodrigues e Luzia Fernandes. De André Manuel e Grácia Rodrigues. De Amaro Dutra e Leonor Furtado. Quarta neta materna de Cosme João Borges e Margarida Furtada. De Francisco Furtado João e Maria Alvernaz. De Manuel Nunes e Catarina Alvernaz. De Manuel Álvares e Maria Silveira. De João Silveira Goulart e Maria de Almança. De Pedro Gomes e Maria Rodrigues. De Francisco da Costa e Margarida da Almança. De Manuel Duarte e Ana Alvernaz. De João da Silveira Goulart e Maria da Almança. Quinta neta paterna de Luis Correia e Maria Rodrigues. De Baltazar Furtado e Ana Brás. De Gaspar Furtado. Quinta neta materna de Sebastião Pinheiro e Feliciana Vargas. De Francisco da Costa e Margarida de Sousa. De Brás da Almança e Maria Brandão. Sexta neta paterna de... Correia. De Pedro Rodrigues da Roça e Margarida de Freitas. Sexta neta materna de Brás da Almança e Maria Pinheiro. De Jerônimo Fernandes e Maria Brandão. Sétima neta paterna de Pedro Rodrigues da Cruz e Bárbara Luís. De João de Freitas, o Velho, e Catarina João.

Vinda para o Brasil
Veio para o Rio de Janeiro por volta de 1794, provavelmente em companhia de sua mãe, Catarina Thomásia, e dos irmãos José e Tomás. Mudou-se para São Gonçalo em 1804, ano do seu casamento:

De contraente morador na Freguesia de São Gonçalo, e da contraente moradora na Freguesia da Sé do Rio de Janeiro (...) donde veio para esta cidade há nove para dez anos, tendo de idade treze anos, pouco mais ou menos, e há quatro meses veio da dita cidade para esta Freguesia de São Gonçalo, aonde família tem (...)

Prima de Manoel da Rosa, casado, 23 anos mais ou menos, natural da Ilha de São Mateus, da Ilha do Fayal, e morador na Freguesia de São Gonçalo, há nove anos mais ou menos, onde vive de sua roça, e ao costume o diz ser primo da justificante. Antonio da Rosa Duarte, casado, de 23 anos, natural da Ilha de São Mateus, da Ilha do Fayal, e morador na Freguesia de São Gonçalo, há nove anos mais ou menos, onde vive de sua roça, e ao costume o diz ser primo da justificante. João Furtado de Mendonça, casado, cinqüenta anos, natural da Ilha de São Mateus, da Ilha do Fayal, morador na Freguesia de São Gonçalo, há vinte anos pouco mais ou menos, parente da justificante.

Foram Pais de:

1.1 José Marques de Gouvêa. Médico. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Falecido em 2 de Agosto de 1875. Jornal do Commércio: O Dr. José Marques de Gouvêa e Sra. Ignácio Marques de Gouvêa e Senhora, o padre Manoel Marques de Gouvêa, Antonio Joaquim Pereira de Almeida e Sra. Jose Antonio Pereira de Almeida e Sra. Domingos Marques de Gouvêa e Jose Ignácio de Mendonça Neves convidam para o sepultamento de seu pai, sogro, irmão e cunhado José Marques de Gouvêa hoje, 3 de Agosto de 1875, às 16h30m, na Rua General Caldwell, 110, para o Cemitério do Caju. Jornal do Commércio: Amanhã, 2 de Agosto de 1876, primeiro aniversário de passamento de José Marques de Gouvêa (Guilherme Serra Alves Pereira) Intelectual: Temos notícia de José Marques de Gouvêa “em amistosa palestra com vários personagens importantes do tempo”. Entre eles, Francisco Gomes de Campos, Barão com honras de grandeza de Campo Grande (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais - Página 598). Tesoureiro e Secretário da Sociedade Brasileira de Filosofia. Era 2º Secretário e Fundador em 9 de Novembro de 1860 do Montepio da Sociedade Pharmacêutica Brasileira (Coleção das Leis do Brasil, Página 471) Residência: Residia na Rua da Ajuda, 115, na Corte. Rico Fazendeiro: Proprietário das Terras Sete Pontes na Freguesia de São Gonçalo que faz fundos com a antiga Fazenda das Neves, de sua propriedade em sociedade com seu irmão Domingos Marques de Gouvêa. A escritura das terras de José Marques de Gouvêa tem data de 9 de Abril de 1856 (Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro - Livro 52 (1) - Registro de Terras 35). É possível que fosse Maçom. Foi testemunha do casamento do seu irmão, Domingos Marques de Gouvêa, meu 3º Avô. Padrinho do seu sobrinho Manoel Torquato de Gouvêa, meu Bisavô. Eleitor: na Freguesia de Santa Ana, na Corte, segundo o Almanak de 1862, à página 44. Na Freguesia de São José, Colégio da Corte, segundo o Almanak, de 1865, à página 469, e de 1889, à página 869. Na Freguesia de São José, segundo o Almanak, de 1873, Província, à Página 20. Casado, em 26 de Novembro de 1836, com Maria Carolina Furtado de Mendonça Neves (Santa Ana, Livro 1º, Fls 266). Nascida em 1817, natural do Estado do Rio de Janeiro, e falecida em 9 de Julho de 1857, vítima de “volvulo” (sic). Era irmã de José Ignácio de Mendonça Neves e de Antonio Furtado de Mendonça Neves. De acordo com os Banhos de Casamento de Manoel Marques de Gouvêa e de Dona Catharina Narcisa do Rosário, os Furtado de Mendonça, de São Gonçalo, eram parentes da Família Silveira Ramos, família da noiva. Com Geração.

1.2 Manoel Marques de Gouvêa (Filho). Reverendo. Mestre de Cerimônia Imperial. É possível que tenha falecido por volta de 1878, quando deixa de ser citado no Almanak Laemmert. Estudou no Colégio Pedro II. Cônego Efetivo e Mestre de Cerimônia da Capela Imperial. Ordens Sagradas de Diácono e Presytero: pediu licença em 13 de Agosto de 1866. Julgava-se habilitado para o cargo de Capelão Cantor: Diz Manoel Marques de Gouvêa, clérigo in Sacris, que achando-se vago na Capella Imperial alguns lugares de Capellães Cantores e estando habilitado para exercer um delles, vem mui respeitosamente pedir a Vossa Magestade Imperial a Graça de nomea-lo para dos referidos lugares, pelo que E. R. Mcê. Rio de Janeiro, 5 de abril de 1865. Manoel Marques de Gouvêa (Arquivo Nacional - Pesquisas de Ana Carolina Nunes) Vida Eclesiástica: Em 1870, à Página 92, é citado como Mestre de Cerimônia Imperial e residente na Rua Nova de São Pedro, 28. Em 1870, à Página 96, é citado como Capelão Reverendo, da Freguesia do Santíssimo Sacramento, celebrava a missa as oito e meia, no altar do S.S. com assistência da Irmandade. Em 1877, à Página 124, é citado como Mestre de Cerimônia Imperial e residente na Rua Nova de São Pedro, 28. Em 1877, à Página 127, é citado como Coadjutor do Cura da Igreja Nossa Senhora do Carmo, Freguesia dos Empregados do Paço Imperial. Em 1885, à Página 1208, é citado como Cônego Efetivo, residente na Rua da Constituição. Residiu na Rua Nova de São Pedro, 28 e na Rua da Constituição. Foi Padrinho da sua sobrinha-neta Maria, filha do seu sobrinho José Marques de Gouvêa. E procurador do padrinho do seu sobrinho-neto Manoel, também filho do seu sobrinho José Marques de Gouvêa. Eleitor na Freguesia de Santa Rita, segundo o Almanak de 1881, à Pagina 201.

1.3 Domingos Marques de Gouvêa que segue.

1.4 Cristiano Marques de Gouvêa. Falecido em 1903. Jornal O Fluminense: Convite para Missa de 30º Dia: Christiano Marques de Gouvêa – Adelaide Gonçalves de Gouvêa e filhos do finado convidam para a Missa de 30 dias em 19 de Agosto de 1903 – São Lourenço (Pesquisa de Guilherme Serra Alves Pereira) Casado, no Rio de Janeiro, com Adelaide Gonçalves (São José, Livro 9º 11v – Colégio Brasileiro de Genealogia - Pesquisa de Ana Carolina Nunes). Com Geração.

1.5 Agostinho Marques de Gouvêa. Casado, em 1874, no Rio de Janeiro, com Dona Inocência Joaquina de Oliveira. (S. José, Livro 7º, Fls. 62)

2. DOMINGOS MARQUES DE GOUVÊA casado, em 1ª Núpcias, em 17 de Maio de 1849, com CECÍLIA MARIA BRANDÃO, Patriarcas da Família Gouvêa de Niterói.

Pesquisas de Certidões de Casamento, Batismo e Óbitos:
Guilherme Serra Alves Pereira

Arquivo Nacional
Cúria Metropolitana
Colégio Brasileiro de Genealogia
Ana Carolina Nunes

Pesquisa
Anamaria Nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário