quinta-feira, 29 de julho de 2010

GONÇALVES - Joane - São Salvador - Vila de Guimarães

DESCENDÊNCIA
Pais de Antonio Dias
Avós de Frutuoso Dias
Bisavós de Manuel de Abreu
Terceiros Avós de Sebastião José de Abreu
Quartos Avós de Maria Ignácia da Conceição
Quintos Avós de Custódia Maria de Aguiar
Sextos Avós de Cecília Maria Brandão
Sétimos Avós de Manoel Torquato de Gouvêa
Oitavos Avós de Zélia Borges de Gouvêa
Nonos Avós de Maria Stella de Gouvêa Nunes
Décimos de Anamaria Nunes Vieira Ferreira
***
Cosme Gonçalves era natural de Joane (São Salvador), jornaleiro e depois lavrador, e de sua mulher Catarina Dias, natural do casal do Reboto, e lavradores na fazenda de Pipe.

Rui Faria

1. COSME GONÇALVES. Lavrador. Nascido por volta de 1620, na Freguesia de Joane, São Salvador, Concelho da Vila Nova de Famalicão. Falecido em 5 de Janeiro de 1683, no Casal de Pipe, Candoso, São Martinho, Guimarães.

Senhor do Prazo do Casal da Pipe, em Candoso. Veio para Candoso servir como criado de Francisco Gonçalves de Samas e aqui se enamorou com Catarina Dias. Era irmão de Pedro Gonçalves e de Ângela Gonçalves.

Casado, em 28 de Março de 1642 com CATARINA DIAS (Registro de Casamento: AMAP: Misto 2, Candoso (São Martinho), Paroquial n.º 182, fl. 75 v, n.º 1). Batizada por volta de 1617, no Casal do Reboto, Candoso (São Martinho), Guimarães. Falecida em 7 de Agosto de 1684, no Casal da Pipe, Candoso (São Martinho), Guimarães.
Filha de André Dias e Maria de Abreu. Neta paterna de Antonio Pires e Ana Dias. Neta materna de Francisco Fontes e de Dona Violante de Abreu. Bisneta paterna de Dona Maria Dias. Bisneta materna de Salvador Gonçalves e de Dona Joana da Silva.

Não encontramos o seu baptismo em virtude de um sub-registo deste acto, responsabilidade do padre Pedro Fernandes. Para dificultar ainda mais o deslinde de sua ascendência, o casamento omite os pais dos nubentes, mencionando apenas os seus locais de origem. Fundamos esta ligação familiar nas seguintes referências documentais: O baptismo de Domingos filho de Isabel, solteira, do Reboto, a 23-Maio-1635, «(…) foraõ padrinhos António Frz de Candoso e Catarina Dias filha de André Dias do Reboto (…)».

Volta a apadrinhar a 29-Set-1641, o baptismo de António, filho de António Teixeira, desta vez em parceria com seu futuro marido, «(…) foraõ padrinhos Cosme, criado de Francisco Gonçalves de Samas e Catarina filha de André Dias (…)». Quanto à filiação paterna, creio que estas referências são significativas, contudo relativamente à materna surge a dúvida.

De qual das mulheres de André Dias seria ela filha? Uma outra referência documental vem lançar alguma luz sobre o assunto. O rol dos crismados inclui dois filhos de André Dias, Francisco e Catarina. Apesar do acto não ter apenso qualquer data, o facto de apenas serem crismados dois dos filhos, indicia que se tratem dos filhos mais velhos de André Ribeiro, uma vez que Francisco foi o primogénito, e como tal, irmãos inteiros, filhos de sua primeira mulher Maria de Abreu. Para reforçar ainda mais esta hipótese, uma das filhas de Catarina Dias adopta o apelido Abreu, factos que agregados parecem dissipar quaisquer dúvidas quanto à filiação materna.

Rui Faria
Universidade do Minho

Foram Pais de:

1.1 Domingas. Batizada em 15 de Novembro de 1643, no Casal da Pipe, Candoso, Guimarães. Falecida em 20 de Novembro de 1643, no mesmo lugar.
(Registro de Batismo: AMAP: Misto 2, Candoso (São Martinho), Paroquial n.º 182, fl. 48 v., n.º --Padrinhos: António Fernandes, solteiro de Candoso por ser baptizado em casa por necessidade e Catarina Fernandes mulher de Francisco Gonçalves de Samas. Registro de Óbito: AMAP: Misto 2, Candoso (São Martinho), Paroquial n.º 182, fl. 48 v., n.º --)

1.2 Catarina Dias. Batizada em 6 de Novembro de 1644, no Casal da Pipe, Candoso (São Martinho), Guimarães. Falecida em 5 de Novembro de 1713, no mesmo lugar. (Registro de Batismo: Padrinhos: António Fernandes, solteiro, filho de Catarina Pires de Candoso e madrinha Catarina Francisca mulher de Francisco Gonçalves de Samas). Em 5 de Novembro de 1673 era já viúva quando apadrinha, juntamente com seu irmão António Dias de Pipe, a António filho de Cosme Gonçalves morador na Barroca e de sua mulher Domingas Dias. Tornou-se então religiosa Terceira, tomando o nome de Catarina das Chagas. Apadrinha a 26 de Novembro de 1679 a Mariana filha de sua irmã Maria de Abreu e de seu cunhado João de Oliveira moradores em Pipe.

1.3 Maria de Abreu. Batizada em 25 de Agosto de 1647, no Casal da Pipe, Candoso (São Martinho), Guimarães. Falecida em 31 de Outubro de 1712, em Cancela de Moure, Candoso (São Martinho), Guimarães (Registro de Batismo: Padrinhos: Pedro Gonçalves seu irmão de Joane e Catarina Gonçalves de Samas). Casada com João de Oliveira, falecido em 26 de Setembro de 1715, em Cancela de Moure, Candoso (São Martinho), Guimarães, filho de André Gonçalves e de sua mulher Maria de Oliveira, lavradores do casal de Penacova, Silvares (Santa Maria). Com Geração.

1.4 Antonio Dias, que segue.

1.5 Jacinto. Batizado em 16 de Agosto de 1653, no Casal da Pipe, Candoso (São Martinho), Guimarães. (Registro de Batismo: Padrinhos: Jacinto de Samas, solteiro e Ângela, solteira, irmã de Cosme Gonçalves, moradora no Miradouro).

2. ANTONIO DIAS casado com CATARINA FERNANDES, Patriarcas da 4ª Geração da Família Dias, descritos no Título Dias.

Pesquisa
Rui Farias
Universidade do Minho

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