quarta-feira, 21 de julho de 2010

DAS NEVES - Portugal - Brasil

DESCENDÊNCIA
Pais de João Francisco das Neves
Avós de Maria Joana Galhardo das Neves
Bisavós de América Borges Monteiro
Terceiros Avós de Zélia Borges de Gouvêa
Quartos Avós de Maria Stella de Gouvêa Nunes
Quintos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ANTONIO FRANCISCO. Nascido por volta de 1760.

Casado, por volta de 1790, com Desconhecida. Foram Pais de:

1.1 João Francisco das Neves, que segue.

1.2 José Francisco das Neves (Na dúvida). Major do Batalhão de Atiradores de Lisboa Ocidental. Alta Traição: Citado como membro de Conspiração liderada por Gomes Freire que tinha como objetivo a morte do Marechal General Beresford e a mudança de governo. O Major teria sido um dos que doou dinheiro para a compra de uma prensa inglesa e para as despesas da impressão, além de ter participado de diversas reuniões. A sentença foi dada em 15 de Outubro de 1817, em Lisboa, sentenciando à pena de morte, doze dos revoltosos. A execução foi em 17 de Outubro. A severidade da pena provocou revolta, merecendo matéria do Times, que sugere que por serem os réus Maçons ou Pedreiros Livres seria o verdadeiro motivo de tanto rigor. O único nobre estrangeiro, o Barão d´Eben foi condenado ao banimento perpétuo, escapando da morte por influência desconhecida (O Investigador Portuguez - Dezembro de 1817)

1.3 José Antonio das Neves (Na dúvida). Foi pai de Thomaz Antonio de Villa Nova Portugal, Fidalgo Cavaleiro por Alvará de 5 de Setembro de 1808 (Livro 1, fls. 99 v.), natural de Lisboa.

2. JOÃO FRANCISCO DAS NEVES. Marechal de Campo. Nascido por volta de 1780. Falecido em 28 de Julho de 1834. Sepultado no dia 29 no Convento de Santo Antonio.

Ilustre amiga Anamaria, seguem os dados que consegui levantar sobre o vosso João Francisco das Neves, mais um dos embarcados com a Corte de D. João.

Beijos.
Cau Barata

Família de origem portuguesa que acompanhou a Real Família na sua viagem ao Brasil, em 1807-1808. Teve princípio em (embarcado) João Francisco das Neves, nascido cerca de 1780, e falecido a 28.07.1834, no Rio de Janeiro - sepultado no dia 29 no Convento de Santo Antonio. Tirou Certidão Negativa em 18 de Fevereiro de 1802, na qual consta ser filho de Antonio Francisco. Inicialmente foi Oficial de Marinha, tendo realizado sua carreira em Portugal, onde ascendeu todos os postos até brigadeiro efetivo de artilharia do Exército, corporação para qual havia se transferido no Rio de Janeiro. Serviu em Angola e Luanda. Oficial de Marinha que, em 1807, pouco antes de embarcar para o Rio de Janeiro, acompanhando a Família Real Portuguesa, residia em Lisboa, na Rua direita da Graça, n. 71. Era, então, Capitão Tenente da Brigada Real da Marinha. Possivelmente veio embarcado na nau Conde D. Henrique, sob o comando do Capitão de Mar e Guerra José Maria de Almeida, a cujo bordo veio a Companhia dos Guardas Marinhas, com seus Diretores, e boa parte dos Lentes e Professores, bem como vários representantes do corpo docente e alguns alunos da Academia Real de Marinha. Sua equipagem era de cerca de 600 praças. O Alvará de 13.05.1808 regulou o Corpo da Brigada Real da Marinha, dando aos três batalhões que o compõe, uma forma nova, mais semelhante à dos Regimentos de Artilharia do Exército. Determinou-se, no parágrafo I, que cada batalhão seja comandado por um Tenente Coronel; e que o Oficial, que servir de Major em cada um deles, tenha a patente deste posto; e, no parágrafo VII, que os Oficiais da Brigada tenham a mesma denominação, que os Corpos de Artilharia do Exército, cada um relativamente à graduação, que corresponder à sua Patente. Assim, em 1811, era Tenente Coronel agregado do Estado Maior da brigada Real da Marinha, residia no Rio de Janeiro, na Rua da Quitanda, logradouro aberta em princípios do séc. XVII. Chamou-se Rua do Açougue velho. Foi, depois, chamada Rua da Quitanda do Marisco por se estabelecer na esquina com a Rua de São Pedro a venda dos mariscos. Preserva ainda hoje a mesma denominação. Em 17 de janeiro de 1822, requereu o pagamento dos soldos que vencendo, sendo atendido nesse pedido. Solicitou reforma do serviço militar, que lhe oi concedida no posto de Marechal de Campo por decreto de 12.10.1827. Em 1832, era Marechal de Campo Reformado, recebendo 1:320$000.

Cau Barata

Citado como Brigadeiro e Comandante das Tropas:

Na página 85 do livro “Memórias contendo a Biographia do Vice-Almirante Luiz da Motta Feo e Torres – A Historia dos Governadores e Capitaens Generaes de Angola, de 1575 até 1825”, da autoria de J.C. Feo Cardozo de Castelo Branco e Torres.


Solicitou reforma do serviço militar, que lhe foi concedida no posto de Marechal de Campo por decreto de 12.10.1827. Em 1832, era Marechal de Campo Reformado, recebendo 1: 320$000 (Almanak, Ministério da Fazenda, 1832, Página N8)

Casado, por volta de 1840, cremos que em idade avançada, com Dona MARIA ISABEL GALHARDO, nascida por volta de 1820.


Filha de José Maria de Sousa Galhardo e Oliveira e Maria Francisca Romana. Neta paterna de Henrique José Maria de Sousa Galhardo e Vicência Rita Maria Xavier do Amor Divino e Oliveira. Neta materna de Felix Francisco Ferreira Forte e Antonia Joaquina Rosa. Bisneta paterna de Carlos Antonio de Sousa e Catharina Rosa da Purificação e Azevedo. Bisneta paterna de Manoel da Costa e Oliveira e Rita Joaquina. Bisneta materna de Manuel Ferreira e Anna Maria. Bisneta materna de Joaquim Alves e Joaquina Maria. Terceira neta paterna de Antonio Francisco e Josefa Maria. Terceira neta paterna de Gil Álvares de Azevedo e Dona Maria Thereza Galhardo. Quarta neta paterna de Francisco Álvares e Francisca Simoa. Quarta neta paterna de Estevão Galhardo e Páscoa Maria Machado. Quinta neta paterna de Matias Garcia e Maria Galhardo. Quinta neta paterna de José Rodrigues e Marta Machado.

No Almanak de 1828, do Ministério da Fazenda, à Página S3-E-24, são citadas como Pensionistas Dona Maria Isabel Galhardo e Dona Leopoldina Josefa Galhardo, por decreto de 22 de Maio de 1827, recebendo o valor de 60$492. Em 1829, à Página S3-H-17, do Ministério da Fazenda, Dona Maria Isabel Galhardo e Dona Leopoldina Josefa Galhardo, com pensão de 60$492 por Decreto de 22 de Maio de 1827. Em 1829, à Página S3-L-5, do Ministério da Fazenda, Dona Maria Isabel Galhardo, recebia tença de 80$000, por alvará de 13 de Setembro de 1826.

Foram Pais da filha única:

3. MARIA JOANA GALHARDO DAS NEVES, casada por volta de 1860, com ALBINO BORGES MONTEIRO, Patriarcas da 3ª Geração da Família Borges Monteiro.

Colaboração
Carlos Eduardo Barata
Pesquisa
Anamaria Nunes

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