quarta-feira, 21 de julho de 2010

BASTOS DOS REIS - Niterói - Rio de Janeiro

DESCENDÊNCIA
Pais de Humbelina Emília Bastos dos Reis
Avós de Oscar Severiano Bastos Nunes
Bisavós de Maria Stella de Gouvêa Nunes
Terceiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ANTONIO LUÍS BASTOS DOS REIS. Capitão de Fragata Graduado. Engenheiro Naval.

Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, da Imperial Ordem de Cristo, da Imperial Ordem de São Bento de Aviz, Cavaleiro e Oficial da Real Ordem da Coroa de Itália, Cavaleiro e Oficial da Imperial Águia Vermelha de 4ª Classe da Alemanha. Medalha de Prata da Guerra do Paraguai. Nascido por volta de 1835, em Pernambuco. Falecido em 2 de Novembro de 1895, no Rio de Janeiro.

Filho de João Baptista Bastos e de Dona Genoveva Maria dos Reis, ambos naturais de Pernambuco.

Fez o salvamento do Aquidabã, em alto mar, torpedeado em 16 de Abril, considerado feito histórico:

Ainda ha pouco mostrara o Capitão de Fragata Bastos dos Reis ser um distincto profissional quando o ex-Aquidaban, ferido por um torpedo no combate de 16 de abril, foi a pique e quase perdeu-se. Todo o trabalho de escoramento, reforço, etc, para poder aquelle couraçado sobrenadar, foi feito sob a direção de Bastos dos Reis, que veiu a bordo deste navio de Santa Catharina a este porto.
Construtor Naval na Ilha das Cobras. Em 1860 era 2º Construtor na Ilha das Cobras. Em 1870, era Ajudante do Diretor das Construções Navais do Arsenal da Marinha, João Baptista Level, em Comissão no Rio da Prata. Em 1877, era Ajudante do Diretor das Construções Navais do Arsenal de Marinha do Ladário, na Ilha das Cobras. Em 1877 ainda, era Diretor das Construções Navais do Arsenal de Marinha do Ladário, em Mato Grosso. Em 1881, era Ajudante Interino do Diretor das Construções Navais do Arsenal da Marinha do Ladário, na Ilha das Cobras. Em 1885, é citado como Inspetor do Arsenal do Ladário, em Mato Grosso.

Participou da Guerra do Paraguai e da Revolta da Armada. Relatório que fez em 1867, durante a Guerra do Paraguai:

Aos seis dias do mês de agosto de 1867 (...) a bordo da Barca Nacional Ana, propriedade do Sr. Antonio Gomes Pereira, ancorada junto a Ilha do Cerrito no Rio Paraguay em presença do Ilmo. Sr. Capitão de Fragata Diretor do Estabelecimento Naval da Esquadra, procedi na referida barca honde me foi possível os exames necessários, afim de conhecer do seu estado e vallor. Hé êste navio de construção Hamburguesa, de carvalho e pinho, ligadas por curvas de madeira e ferro, pregado e cavilhado a ferro e cobre, forrado de metal, e está completamente estanque: sua lotação calculo ser aproximadamente de 350 toneladas de carga brasileiras, tem vans reaes no purão para correr coberta. Com quanta o casco mastriação e vergâme deste navio não seja novo, todavia apresentam estarem bons. Tem abordo 2 ancoras, um ancorote, 110 braças diamarras 80 ditas de correntes finas, e tudo sem pano, menos porém a vela-grande, e um sobjoante; Avalio o casco, mastriação, vergâme, e tudo que me diz respeito a construção naval em geral, no estado em que se acham em 12 contos de réis moeda brasileira, em firmeza do que fiz e assinei o presente termo: Antonio Luis Bastos dos Reis. Construtor ao Serviço da Esquadra.
Era eleitor na Freguesia de Santa Rita, Colégio da Corte, em 1865. Residia na Ilha das Cobras, 170, e depois no número 200. Há registro de uma Família "Bastos dos Reis", em Portugal e outra em Moçambique, que são anteriores à origem da nossa, que se dá por volta de 1810.

Casado, por volta de 1850, com EMÍLIA PRAXEDES DA COSTA, nascida por volta de 1830, na Bahia. Falecida em 5 de Julho de 1870, no Rio de Janeiro. Filha de João da Costa Carvalho e de Dona Úrsula da Costa, ambos naturais da Bahia.


Era comadre de Dona Eugênia Gadêa de Senna Pereira, possível mulher do Ministro da Marinha Jacinto Roque de Senna Pereira, que mandou celebrar Missa de 1 Ano em sua homenagem na Igreja de São João Batista, no Arsenal da Marinha, publicando o convite no Jornal do Commércio, em 5 de Julho de 1871. Era comadre também do Engenheiro Naval João Baptista Level e de sua mulher Dona Humbelina Emília.

Depois de casada assinava Emília Praxedes da Costa Bastos. Foram Pais de:

1.1 João Antonio da Costa Bastos. Capitão de Fragata, assim reformado em 1909. Casado, teve, pelo menos o filho João Antonio da Costa Bastos, Contra-Almirante Engenheiro Maquinista.

1.2 Humbelina Emília Bastos dos Reis, que segue.

1.3 Arthur Bastos dos Reis. Nascido em 8 de Fevereiro de 1857, no Rio de Janeiro e batizado em 11 de Abril de 1857, na Capela do Arsenal da Marinha.

1.4 Carlos Arthur da Costa Bastos. Guarda Marinha, Nascido em 31 de Dezembro de 1858, no Rio de Janeiro. Batizado em 13 de Março de 1859, sendo seus padrinhos Carlos Braconnot e sua mulher Dona Maria Pereira Braconnot. Participou da Revolta da Armada como Maquinista a bordo do caça-torpedeiro Gustavo Sampaio. Casado, em 1891, no Rio de Janeiro, com Dona Maria Assunção de Sousa Carvalho, filha de Joaquim de Souza Carvalho, proprietário, natural da Freguesia de Nossa Senhora do Ó, Conselho de Montemor o Velho, Diocese de Coimbra, e de Dona Maria da Conceição, natural da Freguesia de Santos o Velho, da Cidade de Lisboa, recebidos na Freguesia de São Paulo da mesma cidade, e parochianos desta de São Julião, moradores na Rua do Paço, neta paterna de Antonio de Souza Carvalho e de D. Joaquina Batista e materna de José Miguel dos Reis e de D. Valentina Roza.

1.5 Ângela Estefânia da Costa Bastos.

2. HUMBELINA EMÍLIA BASTOS DOS REIS casada, na Ilha do Cerrito, no Paraguai, com o Capitão de Fragata Graduado ANTONIO SEVERIANO NUNES, Patriarcas da Família Bastos Nunes.

Pesquisas
Ana Carolina Nunes
Anamaria Nunes
Guilherme Serra Alves Pereira

Um comentário:

  1. Considero o documento de importância relevante para todos os Bastos que se prezam do seu nome. Sou descendente dos Bastos de Santa Maria da Feira e seria motivo de orgulho se conseguisse uma qualquer relação com os Bastos de Tarouca. Desejo investigar e poder informar nos tempos próximos. Parabéns pelo passado heróico.

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