BASTOS NUNES - Niterói

DESCENDÊNCIA
Pais de Oscar Severiano Bastos Nunes
Avós de Maria Stella de Gouvêa Nunes
Bisavós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ANTONIO SEVERIANO NUNES. Capitão de Mar e Guerra Graduado.

Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Aviz. Oficial da Imperial Ordem da Rosa. Medalha do Paissandu pela Guerra da Tríplice Aliança. Medalha de Prata na Guerra do Paraguai.

Nascido em 20 de Março de 1841, em São Luís, no Maranhão. Falecido antes de Novembro de 1895. Era vivo em 1888.

Comandante da Guarda Marinha na Corveta Bahiana, da Corveta Bahiana, do Vapor Chuy e do Encouraçado Tamandaré. Recebeu elogios pelo acerto como dirigiu o Encouraçado Tamandaré.

Imediato do navio Troiano, comandado pelo Capitão de Fragata Antonio Luís Teixeira, recebeu a honrosa incumbência de seguir para Portsmouth, na Inglaterra, a fim de acompanhar o Imperador na sua viagem ao Egito.

Capitão do Porto do Ceará teve a infeliz missão de exonerar o aracatinense negro Francisco José do Nascimento, Prático Mor do barco Espírito Santo que deveria embarcar 30 escravos declarando: “não mais se embarcaria, nem se desembarcaria, escravo negro nas praias do Ceará”. Foi Capitão do Porto do Espírito Santo, em 1875.

Casado, na Ilha do Cerrito, na Paraguai, com HUMBELINA EMÍLIA BASTOS DOS REIS, nascida em 6 de Dezembro de 1855, no Rio de Janeiro. Batizada em 6 de Janeiro de 1856. Falecida por volta de 1925, em Niterói. Filha do Engenheiro Naval Antonio Luis Bastos dos Reis e de Dona Emília Praxedes da Costa. Neta paterna de João Baptista Bastos e de Dona Genoveva Maria dos Reis. Neta materna de João da Costa Carvalho e de Dona Úrsula Carolina da Costa. Afilhada de Batismo do Capitão Tenente Honorário João Baptista Level, e sua esposa, Dona Humbelina Emília, de quem tomou o nome. Foram Pais de:

1.1 Guiomar Bastos Nunes. Artesã de apelido Chininha, casada com Rodolfo Alvarim, filho do Capitão de Fragata José Antonio Alvarim Costa, natural do Paraguai, que sobreviveu ao naufrágio da Corveta Santa Isabel, em 1859. Com Geração;

1.2 Maria Emília Bastos Nunes. Casada com João de Miranda Nunes. Com Geração;

1.3 Adalberto Nunes. Contra Almirante, Cavaleiro de 3ª Classe da Imperial Ordem da Coroa da Rússia, Medalha Militar de Bronze, de Prata, de Ouro e a Medalha da Vitória. Na Revolta da Armada era Comandante do Cruzador Barroso e foi enviado para Óbidos para conter a revolta liderada pelo Cabo Corumbá. O Comandante do Forte de Óbidos era seu irmão, o General Oscar Severiano Bastos Nunes, meu avô materno, que foi aprisionado. Informado de que o Cruzador iria bombardear o forte, o Cabo Corumbá ordenou que Oscar preparasse o único canhão da fortaleza mas, militar de artilharia que era, conseguiu tirar uma peça do canhão evitando que o navio comandado por seu irmão fosse atingido. A revolta foi sufocada e Oscar libertado. Comandante do Vapor de Guerra “Andrada”, do Rebocador “Audaz”, do Contra-Torpedeiro “Parahyba”, do Cruzador “Barrozo” e do Encouraçado “Minas Gerais. Comandante da Base de Defesa Minada do Porto do Rio de Janeiro e da Força Naval em Operações no Norte da República. Diretor Interino da Escola Naval. Capitão dos Portos do Distrito Federal e Estado do Rio de Janeiro. Diretor Geral da Aeronáutica. Diretor Geral da Marinha Mercante. Casado com Dona Maria Cândida Brandão, conhecida como Tia Yayá, nascida em 26 de Fevereiro de 1880 e falecida em 4 de Outubro de 1960, no Rio de Janeiro, da Ilustre Família Rocha Brandão, irmã de Dr. Heleno da Costa Brandão. Com Geração;

1.4 Oscar Severiano Bastos Nunes, que segue.

2. OSCAR SEVERIANO BASTOS NUNES, General de Brigada, casado em 8 de Setembro de 1911, com ZÉLIA BORGES DE GOUVÊA, Patriarcas da Família de Gouvêa Nunes.